sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Polícia estuda usar ‘maconhômetro’

O DIA - Depois do bafômetro, usado para flagrar motoristas embriagados, a polícia vai ganhar um novo aliado no combate ao uso de drogas, principalmente nas estradas. Já apelidado popularmente de ‘maconhômetro’, o aparelho portátil detecta, em menos de 90 segundos, por meio de um teste com a amostra da saliva do suspeito, cinco grupos diferentes de entorpecentes, entre elas cocaína, heroína e maconha. A Secretaria de Segurança Pública informou ontem que tem conhecimento do aparelho e avalia sua obtenção futuramente. A vantagem do ‘ maconhômetro’ é que os sistemas de testes atuais levam até cinco vezes mais tempo e apontam apenas um grupo de droga de cada vez, o que exige que um suspeito repita o procedimento várias vezes. Criado em conjunto pela Philips e a Concateno, uma das principais empresas européias para testes de consumo de drogas, com sede na Inglaterra, o equipamento chega, primeiramente, à Europa. A previsão é que lá ele esteja disponível para venda a partir do segundo semestre do ano que vem. No Brasil, segundo a assessoria de imprensa da Philips, a expectativa é que ele passe a ser comercializado em 2010. Ainda não foi decidido se haverá restrição de venda somente para instituições policiais e das Forças Armadas. Segundo estudo do Escritório da Organização das Nações Unidas (ONU) contra drogas e crime divulgado em 2007, 0,7% da população brasileira consome cocaína, ou 860 mil pessoas entre 15 e 64 anos. O relatório também mostra um aumento no consumo de maconha no país: de 0,1% da população em 2001 para 2,6% em 2005.

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Luciano Bonitão é formado em Comunicação pela PUC-RJ (turma do Henry Sobel) e só não terminou o mestrado porque a ponta do lápis quebrou. Declarações de amor, pedidos de emprego e contatos para shows: blogdobonitao@gmail.com