
A crise regional foi desencadeada pelo ataque militar colombiano contra uma base das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) no Equador, a 1,8 km da fronteira, que deixou mais de vinte mortos, entre eles o número dois do grupo guerrilheiro, Raúl Reyes.
A paz entre Uribe e Correa se estendeu à Venezuela, com um abraço do colombiano no presidente Hugo Chávez, e à Nicarágua, com outro aperto de mãos com o nicaragüense Daniel Ortega, que anunciou que restabelecerá as relações diplomáticas com Bogotá.
Após uma jornada de tensão e palavras duras, Correa e Uribe aceitaram a proposta do presidente dominicano, Leonel Fernández, de se comprometer a trabalhar pela paz e evitar que aconteçam incidentes como a violação à soberania territorial do Equador no sábado passado por parte das forças militares colombianas.
Os apertos de mãos e abraços aconteceram em um momento emotivo com todos os presentes à cúpula do Grupo do Rio aplaudindo de pé, em uma mostra do sucesso das negociações diplomáticas.