
G1.com.br - O Vaticano condenou como uma forma de eutanásia a decisão da justiça italiana de permitir que seja interrompida a alimentação de uma mulher em coma há mais de 16 anos. A discordância da Igreja com a decisão judicial foi transmitida pelo monsenhor Rino Fisichella, presidente da Pontifícia Academia pela Vida, à agência italaiana Ansa. A decisão judicial foi divulgada nesta quarta-feira (9).
A Corte de Apelações de Milão autorizou o pai de Eluana Englaro a interromper a hidratação e alimentação artificiais que a mantêm com vida desde 18 de janeiro de 1992. Naquele dia, um acidente de carro a levou ao coma, do qual nunca mais saiu.