quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Maconha pode preservar memória na velhice, sugere estudo

Estadão - Cientistas americanos dizem que substâncias presentes na maconha podem ser benéficas para o cérebro à medida que as pessoas envelhecem, reduzindo índices de inflamação e estimulando a formação de novos neurônios. A equipe, da Ohio State University, em Ohio, nos Estados Unidos, apresentou seu estudo durante uma reunião da Society for Neuroscience na capital americana, Washington. O trabalho indica que a criação de uma droga legal que contenha certas propriedades similares às da maconha poderia ajudar a prevenir ou retardar a chegada de doenças como o Mal de Alzheimer. Embora a causa exata desta doença seja desconhecida, acredita-se que uma inflamação crônica no cérebro contribua para a perda da memória. A intenção dos cientistas é criar uma nova droga cujas propriedades seriam semelhantes às da tetrahidrocanabinol, ou THC, a principal substância psicoativa da planta da maconha - mas sem o efeito inebriante da droga. Ao lado de nicotina, álcool e cafeína, a THC, quando consumida em moderação, tem demonstrado uma certa eficácia em proteger o cérebro contra inflamações, o que pode se traduzir em uma melhor memória na velhice. "Não é que tudo o que é imoral seja bom para o cérebro", disse o responsável pela pesquisa, Gary Wenk, da Ohio State University. "Simplesmente, existem algumas substâncias que milhões de pessoas, durante milhares de anos, vêm usando em bilhões de doses, e você está notando que existe um pouco de sinal no meio de todo o ruído".

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Luciano Bonitão é formado em Comunicação pela PUC-RJ (turma do Henry Sobel) e só não terminou o mestrado porque a ponta do lápis quebrou. Declarações de amor, pedidos de emprego e contatos para shows: blogdobonitao@gmail.com