JB - O Ministério Público (MP) de Alagoas investiga supostos privilégios oferecidos a presidiários que receberiam prostitutas, fariam festas, churrascos, comprariam aparelhos de som, TVs de plasma e videogames, além de armas, crack e maconha. Depoimentos de agentes penitenciários ao Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc), do MP, indicam que os privilégios aconteceriam no presídio Cyridião Durval, que abriga presos provisórios, e com o conhecimento da direção do lugar. Há suspeitas de casos parecidos no Baldomero Cavalcanti, com presos condenados, e no Santa Luzia, o presídio feminino.
Segundo o MP, da cadeia, presos comandam o tráfico de drogas em Maceió, além de roubo de cargas, assaltos a bancos e encomendam a morte de desafetos. Os detentos ainda receberiam visitas de ex-presidiários, repassando informações sobre o mundo do crime ou drogas- em especial o crack.
- Existe um problema nos presídios: se o preso for 'rafamé', eles se tornam um 'robô' daqueles que têm dinheiro. A cadeia fala. Tem aquele preso que entrega, aquele que só conversa e há aqueles que conhecem a malandragem do lado de fora. Há festas, churrascadas, aos finais de semana, com maconha e crack. E a contratação de garotas top de linha. Não dá para saber o preço, mas, pelo porte delas, são uns R$ 400. A última festa que aconteceu faz três semanas -afirmou o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Jarbas de Souza.
O diretor do sindicato, Marcelo Avelino, complementou: "90% dos problemas do sistema penitenciário alagoano estão em não se seguir a Lei de Execuções Penais. Não existe controle das visitas. Não se respeita nada. Os agentes estão cansados de denunciar isso. Nada muda".
Segundo o MP, da cadeia, presos comandam o tráfico de drogas em Maceió, além de roubo de cargas, assaltos a bancos e encomendam a morte de desafetos. Os detentos ainda receberiam visitas de ex-presidiários, repassando informações sobre o mundo do crime ou drogas- em especial o crack.
- Existe um problema nos presídios: se o preso for 'rafamé', eles se tornam um 'robô' daqueles que têm dinheiro. A cadeia fala. Tem aquele preso que entrega, aquele que só conversa e há aqueles que conhecem a malandragem do lado de fora. Há festas, churrascadas, aos finais de semana, com maconha e crack. E a contratação de garotas top de linha. Não dá para saber o preço, mas, pelo porte delas, são uns R$ 400. A última festa que aconteceu faz três semanas -afirmou o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Jarbas de Souza.
O diretor do sindicato, Marcelo Avelino, complementou: "90% dos problemas do sistema penitenciário alagoano estão em não se seguir a Lei de Execuções Penais. Não existe controle das visitas. Não se respeita nada. Os agentes estão cansados de denunciar isso. Nada muda".