G1 - A Câmara Municipal de São Paulo revogou nesta quarta-feira (2) o título de Cidadão Paulistano concedido em 2002 ao médico Roger Abdelmassih, preso desde 17 de agosto e acusado de 56 estupros contra clientes de sua clínica de fertilização, localizada em um bairro nobre da capital paulista.
Ante à consulta sobre a revogação nenhum dos vereadores presentes ao plenário se manifestou, o que significou aprovação ao projeto, que deverá ser publicado no Diário Oficial.
O advogado de Roger Abdelmassih, José Luís de Oliveira Lima, criticou a proposta na semana passada.
"Caso essa iniciativa por parte da Câmara Municipal de São Paulo se concretize fica claro que os vereadores foram no embalo e na sedução do sensacionalismo criado por uma parcela da mídia e com uma intenção clara de agradar seus eleitores. É preocupante que os vereadores da cidade de São Paulo desprezem o princípio da presunção de inocência", disse
Transferido na terça-feira (25) para um presídio de Tremembé, a 71 km de São Paulo, Roger Abdelmassih teve o registro da profissão suspenso por tempo indeterminado no último dia 18 por decisão do Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp). O médico responde a 51 processos ético-profissionais contra ele.
Ante à consulta sobre a revogação nenhum dos vereadores presentes ao plenário se manifestou, o que significou aprovação ao projeto, que deverá ser publicado no Diário Oficial.
O advogado de Roger Abdelmassih, José Luís de Oliveira Lima, criticou a proposta na semana passada.
"Caso essa iniciativa por parte da Câmara Municipal de São Paulo se concretize fica claro que os vereadores foram no embalo e na sedução do sensacionalismo criado por uma parcela da mídia e com uma intenção clara de agradar seus eleitores. É preocupante que os vereadores da cidade de São Paulo desprezem o princípio da presunção de inocência", disse
Transferido na terça-feira (25) para um presídio de Tremembé, a 71 km de São Paulo, Roger Abdelmassih teve o registro da profissão suspenso por tempo indeterminado no último dia 18 por decisão do Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp). O médico responde a 51 processos ético-profissionais contra ele.