
Maluf lembrou que foi inocentado em primeira instância e disse que, no segundo julgamento, "houve uma divergência". "Nós ingressamos com um recurso e temos direito a outro recurso, que é o embargo infringente, portanto eu não tenho condenação, o caso não foi julgado", explicou.
"Ninguém fez mais do que eu e não tem nenhuma condenação penal, sou o único político deste País que entrou na vida pública há 43 anos e estou no mesmo partido. Sou o único político deste País que, com 43 anos de vida pública, mora na mesma casa em que entrou, e ainda estou casado com a mesma mulher há 55 anos", disse o deputado. "De maneira que ninguém tem a ficha mais limpa do que Paulo Maluf."
O deputado afirmou ter certeza de que o TRE paulista é composto por "desembargadores e juízes que conhecem a lei" e disse que pretende continuar a campanha normalmente. "Só Deus vai me tirar da vida pública quando Ele desejar", acrescentou.
Ele apoiou a proposta do candidato do PP ao governo de São Paulo, deputado federal Celso Russomanno, de aumentar a pena da Lei da Ficha Limpa. "Pra mim pode aumentar para 200 anos, porque eu não tenho nenhuma condenação", disse Maluf.