Folha - O governo escalou o deputado João Paulo Cunha (PT-SP) para relatar na Câmara a medida provisória 443 --que autoriza a Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil a adquirirem participações em instituições financeiras no país sem passar por um processo de licitação.
Com o aval do governo para negociar pontos da MP, Cunha se reuniu nesta terça-feira com integrantes da Caixa Econômica Federal e do Ministério da Fazenda. A expectativa é que os líderes partidários coloquem a MP em votação na próxima semana, uma vez que passa a trancar a pauta de votações da Casa na quinta-feira.
A MP autoriza os bancos públicos brasileiros a estatizarem instituições financeiras brasileiras que estejam em dificuldades. A medida provisória também autoriza o Banco do Brasil e a Caixa a constituírem bancos de investimentos e subsidiárias no exterior. Essa medida também autoriza o Banco Central do Brasil a negociar papéis de outros BCs do mundo todo (swaps").
Cunha ficou afastado das articulações do governo desde o episódio do mensalão, no qual foi denunciado por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato. A mulher do deputado, Márcia Regina Cunha, teria sacado da agência do Banco Rural em Brasília R$ 50 mil.
Inicialmente, ele disse que a mulher havia ido à agência pagar uma conta de TV a cabo. Depois, mudou a versão e disse que o dinheiro ajudou na campanha do PT em Osasco.
Com o aval do governo para negociar pontos da MP, Cunha se reuniu nesta terça-feira com integrantes da Caixa Econômica Federal e do Ministério da Fazenda. A expectativa é que os líderes partidários coloquem a MP em votação na próxima semana, uma vez que passa a trancar a pauta de votações da Casa na quinta-feira.
A MP autoriza os bancos públicos brasileiros a estatizarem instituições financeiras brasileiras que estejam em dificuldades. A medida provisória também autoriza o Banco do Brasil e a Caixa a constituírem bancos de investimentos e subsidiárias no exterior. Essa medida também autoriza o Banco Central do Brasil a negociar papéis de outros BCs do mundo todo (swaps").
Cunha ficou afastado das articulações do governo desde o episódio do mensalão, no qual foi denunciado por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato. A mulher do deputado, Márcia Regina Cunha, teria sacado da agência do Banco Rural em Brasília R$ 50 mil.
Inicialmente, ele disse que a mulher havia ido à agência pagar uma conta de TV a cabo. Depois, mudou a versão e disse que o dinheiro ajudou na campanha do PT em Osasco.