O DIA - Há três meses foragido da Justiça, o ex-PM Ricardo Teixeira Cruz, o Batman, foi declarado inimigo número 1 das autoridades de segurança. Suspeito de estar por trás da execução do bombeiro Carlos Alexandre Silva Cavalcante, o Gaguinho, Batman, um dos chefes da Liga da Justiça, motivou ontem uma megaoperação da Polícia Civil.
Oficialmente, a ação dos 350 policiais, de várias delegacias, seria um choque de legalidade em Campo Grande. O objetivo principal, no entanto, é impedir que o ex-PM — apontado como o matador da quadrilha — volte a executar rivais.
Na segunda-feira, quatro horas depois da morte de Gaguinho, o agente penitenciário aposentado Wagner Rezende de Miranda, o Waguinho Desipe, foi executado em Campo Grande. A polícia não descarta a hipótese de as mortes estarem relacionadas.
Desde que fugiu pela porta da frente do presídio Bangu 8, em outubro, Batman arregimentou um exército de agentes de segurança. Policiais militares e agentes penitenciários estão sendo usados para garantir sua liberdade e evitar ataques de grupos inimigos, que tentam assumir o controle dos negócios na Zona Oeste. Ontem, policiais vasculharam vários endereços, mas Batman não foi encontrado. Duas pessoas do bando foram presas.
A polícia tem informações de que, para se proteger, Batman está pagando, pelo menos, R$ 500 por dia a cada um de seus seguranças. Alguns policiais, considerados bons atiradores pelo criminoso, receberam ofertas de até R$ 12 mil por semana para integrar seu bonde.
Na segunda-feira, quatro horas depois da morte de Gaguinho, o agente penitenciário aposentado Wagner Rezende de Miranda, o Waguinho Desipe, foi executado em Campo Grande. A polícia não descarta a hipótese de as mortes estarem relacionadas.
Desde que fugiu pela porta da frente do presídio Bangu 8, em outubro, Batman arregimentou um exército de agentes de segurança. Policiais militares e agentes penitenciários estão sendo usados para garantir sua liberdade e evitar ataques de grupos inimigos, que tentam assumir o controle dos negócios na Zona Oeste. Ontem, policiais vasculharam vários endereços, mas Batman não foi encontrado. Duas pessoas do bando foram presas.
A polícia tem informações de que, para se proteger, Batman está pagando, pelo menos, R$ 500 por dia a cada um de seus seguranças. Alguns policiais, considerados bons atiradores pelo criminoso, receberam ofertas de até R$ 12 mil por semana para integrar seu bonde.