Folha - O corregedor-geral da Câmara, Edmar Moreira (DEM-MG), anunciou ao presidente da Casa, Michel Temer (PMDB-SP), que vai renunciar à segunda-vice-presidência --consequentemente abrindo mão da corregedoria. Segundo Temer, ainda ontem à noite Edmar lhe enviaria um fax comunicando a decisão.
A estratégia de Moreira visa atenuar a pressão que se abateu sobre ele e, assim, tentar evitar que seja aberto um processo de cassação por quebra de decoro.
Mesmo assim, o DEM informou que vai expulsar Moreira dos quadros do partido. O presidente nacional da legenda, deputado Rodrigo Maia (RJ), disse que não há mais condições de manter o parlamentar na legenda. "Mesmo que ele renuncie, será sumariamente expulso. É o entendimento do partido sobre o caso", afirmou.
Moreira é acusado, entre outras coisas, de omitir da sua declaração de bens um castelo em Minas Gerais, que está à venda por R$ 25 milhões. A propriedade em São João Nepomuceno tem 36 suítes.
O deputado também é investigado pelo Supremo Tribunal Federal por apropriação ilegal de contribuições ao INSS feitas por seus empregados.
O corregedor é responsável, entre outras funções, por encaminhar os pedidos de investigações sobre seus pares.
A vacância do cargo exigirá que a Câmara faça uma nova eleição para a escolha de um novo segundo-vice. O DEM deve indicar o deputado Vic Pires, que foi o candidato oficial do partido e perdeu para Moreira, que disputou como avulso.
A assessoria de Moreira foi contatada, mas ele não ligou de volta até o fechamento desta edição. A Folha telefonou para um número de celular do deputado. Uma mulher atendeu e disse que ele não falaria.
A estratégia de Moreira visa atenuar a pressão que se abateu sobre ele e, assim, tentar evitar que seja aberto um processo de cassação por quebra de decoro.
Mesmo assim, o DEM informou que vai expulsar Moreira dos quadros do partido. O presidente nacional da legenda, deputado Rodrigo Maia (RJ), disse que não há mais condições de manter o parlamentar na legenda. "Mesmo que ele renuncie, será sumariamente expulso. É o entendimento do partido sobre o caso", afirmou.
Moreira é acusado, entre outras coisas, de omitir da sua declaração de bens um castelo em Minas Gerais, que está à venda por R$ 25 milhões. A propriedade em São João Nepomuceno tem 36 suítes.
O deputado também é investigado pelo Supremo Tribunal Federal por apropriação ilegal de contribuições ao INSS feitas por seus empregados.
O corregedor é responsável, entre outras funções, por encaminhar os pedidos de investigações sobre seus pares.
A vacância do cargo exigirá que a Câmara faça uma nova eleição para a escolha de um novo segundo-vice. O DEM deve indicar o deputado Vic Pires, que foi o candidato oficial do partido e perdeu para Moreira, que disputou como avulso.
A assessoria de Moreira foi contatada, mas ele não ligou de volta até o fechamento desta edição. A Folha telefonou para um número de celular do deputado. Uma mulher atendeu e disse que ele não falaria.