JBOnline - O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) decidiu, nesta terça-feira, garantir a um casal homossexual a posse do lote de um assentamento de reforma agrária no interior de São Paulo. Nádia Michele Teixeira, 27 anos, e sua companheira, Kelly Gonçalves de Souza, de 24, denunciaram, no início da semana, que coordenadores cometeram homofobia ao expulsá-las de um lote que ocupavam no assentamento Celso Furtado, em Castilho (SP), na divisa com Mato Grosso do Sul.
Nesta terça-feira, depois de se reunir em assembléia com sindicatos rurais, assentados, coordenadores e o casal, quatro representantes do Incra decidiram garantir a posse de um dos lotes do assentamento às duas mulheres. Ainda não se sabe, no entanto, qual lote será ocupado pelo casal.
De acordo com Laércio André Noshang, coordenador-adjunto da unidade do Incra de Andradina, o problema é que outra família disputava o mesmo lote ocupado pelo casal. - Será feito um levantamento para saber qual das duas famílias terá direito a este lote específico. Mas o fato é que as duas serão fixadas no assentamento - disse Laércio.
O representante do Incra também disse que outro levantamento será feito para saber quanto o casal de lésbicas teria gasto em investimento em melhorias no lote. - Só depois disso é que decidiremos tudo. O casal afirma que, além das melhorias feitas, deixou os móveis e roupas na casa do lote.
Nádia Teixeira disse que a decisão do Incra a satisfez parcialmente. - Não conseguimos ainda o que queremos, mas tudo está caminhando para a solução - disse. - O que importa é que não podíamos ser penalizadas somente por conta da nossa preferência sexual - afirmou Nádia. Segundo ela, os moradores do assentamento não são contra a presença delas no local. - Eles nos apóiam - disse.
Nesta terça-feira, depois de se reunir em assembléia com sindicatos rurais, assentados, coordenadores e o casal, quatro representantes do Incra decidiram garantir a posse de um dos lotes do assentamento às duas mulheres. Ainda não se sabe, no entanto, qual lote será ocupado pelo casal.
De acordo com Laércio André Noshang, coordenador-adjunto da unidade do Incra de Andradina, o problema é que outra família disputava o mesmo lote ocupado pelo casal. - Será feito um levantamento para saber qual das duas famílias terá direito a este lote específico. Mas o fato é que as duas serão fixadas no assentamento - disse Laércio.
O representante do Incra também disse que outro levantamento será feito para saber quanto o casal de lésbicas teria gasto em investimento em melhorias no lote. - Só depois disso é que decidiremos tudo. O casal afirma que, além das melhorias feitas, deixou os móveis e roupas na casa do lote.
Nádia Teixeira disse que a decisão do Incra a satisfez parcialmente. - Não conseguimos ainda o que queremos, mas tudo está caminhando para a solução - disse. - O que importa é que não podíamos ser penalizadas somente por conta da nossa preferência sexual - afirmou Nádia. Segundo ela, os moradores do assentamento não são contra a presença delas no local. - Eles nos apóiam - disse.