
"Em vez de a gente ficar com o dinheiro paralisado recebendo o rendimento dos títulos americanos, se nós construirmos fábricas, se nós investirmos em ciência e tecnologia, se nós fizermos universidades, se nós investirmos na produção de alimentos, certamente daqui a 20 ou 30 anos a Arábia Saudita e o Brasil serão infinitamente melhores do que são hoje", afirmou.
Durante a visita à Câmara de Comércio, seis acordos de cooperação foram firmados entre empresas e associações dos dois países.
Um deles envolve a Petrobras e uma holding saudita para a produção de um derivado de petróleo conhecido como coque verde, menos poluente, usado principalmente em termelétricas e na fabricação de alumínio. Outra parceria entre empresas dos dois países prevê o investimento de US$ 100 milhões na fabricação de insulina humana na Arábia Saudita.
Cerca de 50 representantes empresariais acompanham Lula nessa viagem de dois dias à Arábia Saudita, que termina hoje à noite, com o embarque da comitiva presidencial para a China.