quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Sou perseguido, diz Maroni após ter fazenda invadida em SP

JB - O empresário Oscar Maroni Filho disse ser vítima de perseguição depois que um grupo de cerca de mil pessoas invadiu sua fazenda, na cidade de Araçatuba, interior de São Paulo, nesta quinta-feira. "Tenho certeza absoluta que sou perseguido. A Justiça sempre me dá ganho de causa. Já me prenderam três vezes e sempre me liberam", afirmou Maroni, se referindo às prisões a que foi submetido após denúncias de que ele exploraria a prostituição em sua boate Bahamas, na zona sul de São Paulo.
Nesta manhã, um grupo que afirma ser do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) invadiu a fazenda de Maroni alegando que ela estaria na lista do Incra de propriedades improdutivas.
"Minha fazenda produz 12 mil kg de carne a cada 24 horas, tem mais de 40 alqueires de tomate. Hoje falei com o Incra e me disseram que a propriedade é altamente produtiva e não está sujeita à reforma agrária", disse o empresário.
"Falei até com o Zé Rainha (José Rainha Júnior, ex-diretor nacional do MST) e ele me contou que a fazenda é produtiva e não devia ser ocupada", disse. O empresário afirmou ainda que seus advogados devem entrar com pedido de reintegração de posse ainda amanhã.
Maroni reclamou que sofre perseguição desde 2007, quando a prefeitura de São Paulo fechou sua boate. "O avião da TAM caiu e quem foram prender? O dono da boate", afirmou. Na época da prisão e da interdição do Bahamas, a prefeitura alegava que o local explorava a prostituição. O hotel do empresário, também fechado na mesma época, atrapalhava os voos do aeroporto de Congonhas, segundo a prefeitura. Ele ficou detido por 49 dias.

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Luciano Bonitão é formado em Comunicação pela PUC-RJ (turma do Henry Sobel) e só não terminou o mestrado porque a ponta do lápis quebrou. Declarações de amor, pedidos de emprego e contatos para shows: blogdobonitao@gmail.com