terça-feira, 10 de novembro de 2009

Beira-Mar: 'Se disserem que engravidei a Piovani, acreditam'

O DIA - O traficante Fernandinho Beira-Mar ironizou nesta terça-feira durante julgamento em Campo Grande a acusação pela morte do preso João Morel, assassinado em 21 de janeiro de 2001. "Meu nome vende jornal (...) se, por exemplo, aparecesse no jornal que a Luana Piovani está grávida e dissessem que eu sou pai, nem precisaria fazer exame de DNA, que eu já seria ele (o pai)", disse o acusado, que admite o crime de tráfico de drogas, mas nega participação no assassinato. Beira-Mar já foi condenado a 108 anos de prisão, mas não tem nenhuma condenação por homicídio.O julgamento deve durar o dia todo e o quarteirão onde fica o prédio do Fórum, na região central de Campo Grande, está interditado e cercado por 250 policiais federais, além de policiais civis, militares, homens da Força Nacional e agentes penitenciários. Um helicóptero sobrevoa a região.A disputa entre Beira-Mar e Morel, que seriam comparsas no tráfico de drogas, começou em janeiro de 2000, quando dois irmãos de Morel (Ramón e Mauro) foram assassinados em Capitan Bado, cidade paraguaia que faz fronteira com o município sul-mato-grossense Coronel Sapucaia. Beira-Mar teria mandado matar Ramón e Mauro. Em maio de 2000, Morel foi preso na fronteira e levado para Campo Grande. Um ano depois, foi assassinado por colegas de cela. Beira-Mar disse anteriormente, em depoimento, que Morel "tinha muitos inimigos" interessados em matá-lo. Três dos sete presos que teriam participado do assassinato foram mortos após afirmarem que Beira-Mar foi o mandante do crime.

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Luciano Bonitão é formado em Comunicação pela PUC-RJ (turma do Henry Sobel) e só não terminou o mestrado porque a ponta do lápis quebrou. Declarações de amor, pedidos de emprego e contatos para shows: blogdobonitao@gmail.com