Folha - O candidato democrata à Casa Branca, Barack Obama, suspende nesta quinta-feira sua campanha para visitar sua avó doente, no Havaí. Faltando apenas 12 dias paras eleições americanas, o senador deve retomar a agenda de campanha somente no sábado (25).
"Quero me assegurar que não cometerei o mesmo erro duas vezes", afirmou Obama, em entrevista ao canal CBS, fazendo alusão a sua mãe, que morreu de câncer aos 53 anos e a quem ele não pôde ver pela última vez.
"Nós sabíamos que ela não estava bem, contido o diagnóstico era tal que acreditávamos que teríamos mais tempo, mas não tínhamos", disse o senador por Illinois, sobre a mãe. "Minha mãe me criou sozinha com a ajuda de meus avós. Minha avó é a única pessoa que me resta. A força e disciplina que possuo procedem dela", declarou.
Julian Zelizer, historiadora da Universidade de Princeton, afirmou que há riscos em deixar a campanha tão próximo à votação, mas "é obviamente uma escolha pessoal que fará Obama se sentir melhor e pode torná-lo um candidato mais forte".
A decisão de viajar ao local onde passou a infância para visitar sua avó doente mostra um lado pessoal de Obama, filho de mãe branca do Kansas e pai negro do Quênia que foi assunto de boatos sobre a religião e crenças do democrata.
"Você certamente prefere passar 36 horas conversando com eleitores pêndulos na Pensilvânia do que no Havaí, mas parte da campanha é fazer as pessoas conhecerem o candidato", ressaltou Zelizer.
"Quero me assegurar que não cometerei o mesmo erro duas vezes", afirmou Obama, em entrevista ao canal CBS, fazendo alusão a sua mãe, que morreu de câncer aos 53 anos e a quem ele não pôde ver pela última vez.
"Nós sabíamos que ela não estava bem, contido o diagnóstico era tal que acreditávamos que teríamos mais tempo, mas não tínhamos", disse o senador por Illinois, sobre a mãe. "Minha mãe me criou sozinha com a ajuda de meus avós. Minha avó é a única pessoa que me resta. A força e disciplina que possuo procedem dela", declarou.
Julian Zelizer, historiadora da Universidade de Princeton, afirmou que há riscos em deixar a campanha tão próximo à votação, mas "é obviamente uma escolha pessoal que fará Obama se sentir melhor e pode torná-lo um candidato mais forte".
A decisão de viajar ao local onde passou a infância para visitar sua avó doente mostra um lado pessoal de Obama, filho de mãe branca do Kansas e pai negro do Quênia que foi assunto de boatos sobre a religião e crenças do democrata.
"Você certamente prefere passar 36 horas conversando com eleitores pêndulos na Pensilvânia do que no Havaí, mas parte da campanha é fazer as pessoas conhecerem o candidato", ressaltou Zelizer.