Folha - O lobby da bancada evangélica da Câmara Municipal de São Paulo impediu uma investigação das instalações de locais onde são realizados eventos com grande concentração de pessoas na cidade, revela reportagem de Conrado Corsalette e José Ernesto Credendio na Folha.
Vereadores ligados às igrejas evangélicas --cerca de 15% dos 55 vereadores-- pressionaram os colegas a fim de deixar os templos de fora da apuração da CPI do Licenciamento, há dois anos. A informação é do próprio presidente da CPI, o vereador Antonio Donato (PT).
A CPI foi criada em 2006, depois de um show do grupo mexicano RBD que deixou três pessoas mortas em uma unidade dos supermercados Pão de Açúcar. Os vereadores constaram irregularidades no local.
Para garantir que a comissão não pudesse extrapolar o acordo, foi batizada de modo a deixar claro que era restrita a "locais de reunião com lotação superior a cem pessoas, destinados a atividades comerciais, de entretenimento e lazer". No final, a CPI não investigou templo nenhum.
Vereadores ligados às igrejas evangélicas --cerca de 15% dos 55 vereadores-- pressionaram os colegas a fim de deixar os templos de fora da apuração da CPI do Licenciamento, há dois anos. A informação é do próprio presidente da CPI, o vereador Antonio Donato (PT).
A CPI foi criada em 2006, depois de um show do grupo mexicano RBD que deixou três pessoas mortas em uma unidade dos supermercados Pão de Açúcar. Os vereadores constaram irregularidades no local.
Para garantir que a comissão não pudesse extrapolar o acordo, foi batizada de modo a deixar claro que era restrita a "locais de reunião com lotação superior a cem pessoas, destinados a atividades comerciais, de entretenimento e lazer". No final, a CPI não investigou templo nenhum.