
Os sites na internet do jornal La Repubblica e do semanário L'Espresso postaram fitas de conversas que teriam ocorrido entre Berlusconi e Patrizia D'Addario, acompanhante que afirma que elas e outras foram pagas para ir a festas na residência de Berlusconi em Roma.
Berlusconi não nega que D'Addario tenha ido a sua casa, mas disse que não sabia que ela tinha sido paga. Uma conversa divulgada nos sites se deu entre D'Addario e Giampaolo Tarantini, empresário do sul da Itália que está sendo investigado por magistrados por suspeita de corrupção e favorecimento da prostituição.
D'Addario disse que gravou as conversas com seu celular durante visitas à casa do primeiro-ministro em Roma ou quando conversava ao telefone com Berlusconi.
Daniele Capezzone, porta-voz do partido de Berlusconi, descreveu a divulgação das conversas como 'patética'. O ministro Gianfranco Rotondi disse que a mídia de esquerda quer 'intimidar' o governo, recorrendo à 'violação de toda ética' do jornalismo.